Para
falarmos de folhas precisamos entender o papel que elas desempenham não só para
o nosso planeta mas em todo o Universo.
Pensemos em estrelas... Elas são a fonte de todo tipo de energia que
conhecemos.
Toda
forma de matéria contida em uma estrela, através da fusão nuclear de seus
átomos são transformadas em energia que é liberada na forma de radiação eletromagnética
com diferentes frequências num processo contínuo. Todos os elementos que
conhecemos através do estudo da química são formados nas estrelas que,
dependendo do seu tamanho, no decorrer desse processo poderá vir a explodir, espalhando
pelo Universo todos esses elementos que são a base da vida. Logo, a partir da
matéria, as estrelas produzem energia. Entrando em equilíbrio perfeito com o
Cosmos, as plantas fazem exatamente o contrário: transformam a energia da nossa
estrela, o Sol, em matéria, através da fotossíntese. As plantas não participam
apenas dos processos
transformadores em escala planetária. Sua importância vai além do nosso planeta.
As
estrelas são portais que tem por finalidade difundir energia.
As plantas são
portais que tem por finalidade materializar energia. Logo estrelas e plantas
tem a mesma importância para o equilíbrio do Universo. Sem as plantas, que
garantem a sobrevivência para todos os seres vivos, as estrelas não teriam o menor sentido.
As
plantas além de ajudar a purificar a terra tem o dom de energizar nosso
espírito e curar nossas mazelas materiais e espirituais.
Sem folha não há candomblé já que o maior poder da Cultura
Angola Bantu
está no conhecimento e reconhecimento da importância em
se manter o equilíbrio da natureza.
"Temos nossa existência definida pela
existência de outras existências. Eu, nós, existimos porque vocês e outros
existem; tem um sentido colaborativo da existência humana coletiva.
Não temos Candomblés e Umbandas (Designando as
diversas religiões de base africana) sem folhas; não temos Candomblés e Umbandas
sem normas de respeito a natureza e as suas forças ou energias."
Henrique Cunha Júnior - NTU- 2010
Com os ventos da nova era é comum vermos pessoas
abraçadas aos troncos de árvores numa troca explícita de energia; é comum
observarmos pessoas conversando com plantas.
Vários experimentos comprovam que as plantas são
seres de alta sensibilidade que reagem e interagem com o seu entorno. A
natureza percebe as nossas necessidades. Se prestarmos atenção aos nossos vasos
de plantas e canteiros observaremos que outras plantas germinam. Muitas delas
em função das nossas próprias necessidades energéticas. É a inteligência
universal se manifestando em prol do equilíbrio entre as diversas existências.
É inegável a capacidade de limpeza energética que
provém da arruda, do guiné, da espada de São Jorge, da
folha do maracujá, do peregum, da arueira, entre outros.
Dos dons divinatórios da sálvia, do lótus,
etc...
Das curas de diversos males com simples chás de colônia,
erva
cidreira, erva doce, arueira vermelha, louro, marcella,
boldo, alecrim, etc...
Quanto ao emprego em liturgia, falaremos mais
adiante ao relacionarmos as folhas aos Jinkisi.
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